Por Paloma Tiba
O que se tornou uma relação hoje em dia?
Sabemos desde sempre, do poder da individualidade masculina, a autonomia que existia na decisão dos homens e o quão eles eram e são domados pelas próprias vontades. Pois bem, este teorema é de praxe para qualquer um. Então, quais foram as coisas que mais mudaram depois da alforria feminina perante a sociedade, e o que explica necessitarmos cada vez mais do mundo ciber para nos aproximar das pessoas?
O homem por muito tempo foi excluído de qualquer tipo de conceitos pré- estabelecidos e difamação, qual pudesse denegrir e conduzí-lo a algum julgamento “errôneo” de seu comportamento. Ele não era censurado, ele tinha a mulher como submissa, e possuía o poder da casa. Desde a alforria da mulher deste mundo machista, o mundo conheceu o novo universo feminino, destes, quais muitas outras mulheres ainda se surpreendem. E deste nicho, ocorrem no mínimo três vertentes para análise:
1- A mulher tornou-se um subproduto protótipo da espécie masculina, querendo atingir seu grau mais elevado de insanidade e sujeira,
2- Ela criou um novo pólo para a sociedade pensar; o do desprendimento, da não necessidade do outro, da arrogância de ser dona de seus próprios atos e não mais chorar por amor...
3- E por fim, ela quer crer na ideia da auto-suficiência, achar que pode viver somente com o álcool e com as amigas. (para esta hipótese, entramos na sub - questão ciber, qual vou explanar mais para frente).
Meio a esta questão, eu cogito: Será que muitas mulheres realmente um dia tiveram tanto rancor do silêncio da repressão, passado de geração para geração, que pelo código genético, transpuseram toda sua insatisfação para se vingar em uma única vida? Desde quando o poder de coleta seletiva (definição de mulher por escala de reciclagem) do homem para com as mulheres vem causando poder nas consciências das próprias mulheres?
Sim, porque elas simplesmente querem pegar a parte mais execrável do homem, e tomar para ela. Ela bebe da maneira mais grosseira, flerta explicitamente (muitas vezes apenas para mostrar que “pode” perante a concorrência), quer ter o poder de controlar o próprio corpo e falar que pode ter um rodízio infinito de parceiros...
Pois é, mas se para tantas escolhas temos que arcar com tantas consequências, infelizmente esta decisão não foi um consenso geral feminino. Se mulher reclama que hoje em dia não existe mais cavalheirismo, CESSOU OS HOMENS CORDIAIS, não existe mais romantismo... Então, isso só pode ser decorrente a quê? Mulher não quer a autonomia de encher a cara e se ver livre da coleira bucetal?Então pague a conta, e chame o indivíduo para ir ao motel! Curtir uma farra momentânea, qual sempre é a mulher que terá que se preocupar... Por isso que quando a barriga crescer, pode ser que não seja somente de uma pilsen a contração...mas uma ação que originou de alguma noite insana...
Este discurso está longe de irmos contra àquilo que conquistamos. Mas afirmo mesmo que fomos longe demais. Acho que esta aceleração de parceiros, esta vida corriqueira de quantidade e facilidades, tornou-se tudo uma conquista barata. Pulamos as fases mais gostosas e MAIS DELICIOSAS DE TODAS AS ETAPAS. ..Não é o julgamento de ser solteira e ser dona de seus atos, mas sim não mais relevar a chance de uma oportunidade qual pode ter sido lançada, e por uma pressa, ou para se ver livre da concorrência e não conter os extintos, a mulher faz aquilo qual se arrepende e novamente se vê no lixo deplorável da reciclagem.
Segunda parte - Muitas mulheres podem ainda achar que sou radical, claro, qual o problema de uma mulher perder os limites em função das drogas/ bebidas? Afinal, segundo dados verídicos do AA, as mulheres nunca tiveram tão propensas ao álcool como nesta geração... Sim, temos problemas, temos diferenças e temos que saber lidar com estas diferenças. Estas atitudes estão acarretando uma infinidade de problemas no comportamento feminino. Esta falsa estabilidade de troca de parceiros qual acontece desenfreadamente... não pode ser natural. .
Os valores das mulheres estão transcendendo toda e qualquer conduta, e este reflexo obviamente nós vemos nos homens. Claro que somos espelhos do comportamento deles. Há sim muita oferta barata, um rodízio interminável de picanha de graça, coxão mole tem de sobra, pizza já virou balela, e nunca respeitaram tanto a coletiva seletiva... Assim que somos hoje! separadas por nicho, consumidas, armazenadas em grandes compartimentos solitários, onde daqui a pouco a indústria vai nos querer de volta para o mercado...
Terceira parte – Por mais que as mulheres hoje tenham posições louváveis, e seus grandes automóveis possantes, e saem com as mesmas amigas que pensam igual a elas (e eles) na noite, não adianta. O espaço aumentou para a mulher, certo? Errado!!!... O que aumentou foi a lacuna nos corações...A conviver com as incertezas, aceitando vários numa noite, tomar um porre, fazer besteira, foi o aumento do álcool e amnésia, foi a perda de valores, foi a falta de chance...A pequena chance que ainda tínhamos de compactuar alguma coisa sincera vindo do outro.
O outro agora se tornou inexplorável, e antes de pensarmos que ele pode nos trocar por outra, nossa medida de precaução é fazermos o mesmo. Aceitamos diversos parceiros, para não ficar para trás...Pois é, agora entramos naquele aspecto final PROPRIAMENTE DITO. Estamos realmente retrocedendo. Já que ainda não temos máquina de blindagens de corações pós-moderno para esta realidade impulsiva, temos a internet! Que para este cenário, infelizmente favorece algumas pessoas.
Por que será que o convívio entre pessoas que se conhecem via internet tem aumentado tanto? O que as pessoas procuram ciberneticamente, que não encontram num encontro normal? Sabe o quê?O RESPEITO, A VERDADEIRA ADMIRAÇÃO, CONHECER O QUE A PESSOA TEM PARA AGREGAR, EU FALO DE CONTATO "REAL, VERACIDADE NOS OLHOS"...O poder da internet nunca esteve tão presente para este momento que vivemos. E para quem pensa que este cenário é apenas para quem não tem a melhor aparência, engana-se. As pessoas estão querendo alcançar ou consertar esta obstrução que acontece e convivemos com ela, para se relacionar com as pessoas da forma antiga. Propiciando um bom papo, alinhando interesses, compactuando conhecimentos, para depois um possível encontro e outras coisas a mais...
Reafirmo que não faço apologias, eu descrevo a realidade como uma voyeur, que gosta de ver os fatos , como eles realmente são. E obviamente, está bastante farta disso tudo...
Por fim, pode ser que aconteça um surto geral dos sexos. Pode ser que em um determinado momento, o boom vai acontecer efetivamente para ambos. A falta se tornará tão insustentável, e os corações tão cansados e calejados do mundo ciber, que sentiremos falta do retrô...
Deixo minha mensagem para aqueles que ainda sentem esta lacuna... E mesmo sabendo desta realidade, ainda sentem a falta de olhar nos olhos, e uma vontade no âmago de mudar esta situação. Situação que se tornou tão próxima pela realidade virtual, mas tão fria e distante daquela qual idealizamos e no fundo sentimos falta...
