Vamos bater o ponto agora?

Trabalhar é algo necessário para a nossa sobrevivência. E isso não é algo que foi nos ensinado. Aprendemos e pronto. Mas, talvez, o fato de trabalhar sobrecaregadamente tenha sido uma característica adquirida em nosso século. Com todas as revoluções que sofremos, principalmente do ponto de vista tecnológico, trabalhar dobrado, triplicado, a qualquer custo, e a qualquer hora, tornou-se hábito mais do que comum. Há uma patologia para esta realidade a chamada Síndrome de Burnout. Doença descoberta por um psicanalista nova-iorquino chamado Freudenberger causada justamente pelo esgotamento profissional, cansaço. Mas advém do trabalho insano, por consequência, um desvio psicológico dos que trabalham em excesso. E, tão breve, a pergunta vem: para quê? Não temos nem a resposta exata para esta pergunta. Podemos tentar responder como: "somos seres humanos e sempre vamos querer aspirar coisas novas; precisamos sempre dar um upgrade em tudo; há sempre uma nova tentação para nos atraírmos", como: uma nova casa, um novo carro, o sapato da moda, as roupas de grife, acessórios, e o que mais?  Para antigir e alcançar o quê trabalhamos tão incessantemente? 

Eu vejo duas vertentes para isso. A primeira é justamente usar aquela desculpa da insatisfação e a fome de querer sempre mais do ser humano, ( como foi dita). Precisamos do consumo. Então, para pagar este consumismo todo, precisamos trabalhar. O custo de bancar um status alto na sociedade é bem caro. E, além do mais, aquelas necessidades antigas que antes tínhamos já não são mais tão básicas assim. Não temos mais as mesmas necessidades primárias como um simples carro, um imóvel, um emprego e uma família. Agora o carro precisa necessariamente ter artefatos que comportem o avanço da tecnologia. E, o imóvel, precisa ser de alto padrão. Entre todas as outras milhares de coisas que antes pensávamos como luxo e hoje vemos como necessidade padronizada. E, para sanar a dívida desta brincadeira toda, trabalhamos insanamente. Afinal, também custa muito caro viver neste mundo cheio de coisas interessante e com a obrigatoriedade de sempre se dar um upgrade.

A outra vertente que vejo para as pessoas trabalharem tanto, por incrível que pareça, é a mais importante que eu pretendo explanar. Não acredito que as pessoas realmente trabalham SOMENTE para conquistar todas essas novidades, por mais atraentes que elas possam parecer. As pessoas trabalham enloquecidamente para preencher um vazio que, de alguma forma, foi retirado delas. É uma lacuna, um "gap", um buraco, é uma profunda solidão. E é tão fundo, que, só pode ser preenchido com uma quantidade exorbitante de trabalho. Por exemplo: um pai de família que trabalha insanamente, que sempre buscou status na sociedade (atingiu o seu mérito e reconhecimento), mas, por outro lado, sempre se viu longe da família e longe dos prazeres que a vida também poderia proporcionar. A lacuna que este personagem tem na vida é nítida para todos. Fez como muito fazem e inúmeros farão. O trabalho ficou em primeiro lugar, a família nem chegou a ter posição no ranking pois, embora ele tenha sido pai, ele nunca soube o significado minucioso do símbolo família. Afinal, o trabalho, o ego, o poder, sempre ecoaram mais alto.

E é exatamente este perfil o que mais me amedronta. Essas pessoas que veem o trabalho como a sua única e exclusiva fonte de satisfação pessoal. Pessoas deste nicho entraram em um altíssimo grau de individualismo. Esse grupo de pessoas se perderam em seus interesses, não entendem por que trabalham tanto, precisam suprir a sua lacuna criada, e, para isso, inventam e demandam mais e mais projetos para si próprio, e, no fundo, o seu ser permanece inócuo, inabitado. Pois, infelizmente, o seu sucesso na vida não é a posição na sociedade que você conseguiu atingir, o número de imóveis que você comprou, ou quantas pessoas o admiraram por você ter tantos bens. O sucesso na vida é algo que estes seres não conhecerão nesta vida e talvez nem em outra. Chama-se felicidade. Se você já conheceu pessoas assim como conheço, talvez irá entender...

Baseado justamente no que eu estou exaplanando que uma enfermeira americana criou uma listagem de pacientes que, em seu leito de morte, desejavam ter feito diferente, se, a doença não tivesse corroído todos os seus dias de vida e desejos mais profundos de viver perigosamente. Em primeiro lugar ficou o medo e a falta de coragem de ser fiel a si mesmo, com seus desejos e vontades. E, em segundo lugar, ficou o arrependimento de ter trabalhado muito. Engraçado analizar a relação entre esses dois desejos. Em outras palavras: deixamos de ser nós mesmos para nos tornarmos aquilo o que as pessoas esperam de nós, e, do outro lado, trabalhamos com exaustão para compensar os nosso medos. E assim, chegarmos no fim na vida e pensar:  "QUERIA TER FEITO DIFERENTE..."

A verdade é que não é possível fazer diferente quando a sua vida já passou. Não é possível voltar atrás quando o seu filho já cresceu. Não é mais possível acompanhar a formatura da sua filha que você não foi. Infelizmente, aquele almoço de domingo que você se ausentou por ter ido ao trabalho, não vai voltar mais, você perdeu. Bem como você perdeu momentos de choros de seus filhos e você perdeu a alegria das conquistas. Você perdeu as chatices da adolescência e você perdeu também a satisfação no ingresso na universidade. Você perdeu a saída com os amigos da faculdade, você perdeu a experiência de viajar e conhecer novos lugares. Você perdeu sim uma vida inteira que poderia ter sido regada e transformada em experiência novas. E, para compensar tudo aquilo que você nem imagina que você poderia ter o que você tem em troca? = trabalho. Lhe soa uma troca justa?

Não deixe os seus dias terminais de vida serem um sopro de arrependimento do que você poderia ter feito lá atrás. Não permita que a sua vida se torne uma obsessão compulsiva de trabalho ao ponto de você não achar mais graça na simplicidade da vida, ou desprezar a felicidade na sua forma mais simples e singela. Não espere o tempo sucumbir os seus desejos mais profundos. Não se permita usar a desculpa que o trabalho em excesso lhe dá prazer. Confesse para si mesmo que você não tem coragem de viver coisas novas, e tem sim, medo de abraçar novos horizontes. Mude. Viaje. Cresça. Renove, se reivente, conheça pessoas, crie novas formas de prazer, se desarme, produza mais alegria do que trabalho. Pois no final das contas, o dinheiro que você criou e economizou com o seu esforço de trabalho não comprará a sua passagem para ser feliz e gozar da vida novamente. 

A Utopia do fim da corrupção

A utopia do fim da corrupção

Por Paloma Tiba

             

             Foram anos de estudos para alcançarmos este patamar e o tão esperado momento chegou.

Devemos refletir por quanto tempo levamos em fazer os planejamentos, empurrar a massa ativista para protestar, articular até mesmo aquele indivíduo mais inerte e ocioso. Hoje, todos nós podemos nos considerar móveis frente a esta conquista.

            

               A vergonha atingiu aos infratores como um vírus mortal e tomou o seu devido lugar. Não há mais espaço para cuecas dançantes, para câmeras escondidas, e imperfeições maquiadas neste hall dos bastidores. Cada um sabe de sua verdadeira responsabilidade como cidadão, como contribuinte para uma sociedade mais justa, e principalmente: como membro ativo para uma política mais eficaz.

             Devemos pensar que atingir este posto não coube a agredir a nata de coroneis cobrando saída e soluções. Não coube a apontar erros e muitos menos assistir de voyeur outro episódio vergonhoso. Este mérito é de cada um de nós, que soubermos tomar a responsabilidade para si, soubemos sentir que a mudança não seria suficiente, se não mudássemos nosso comportamento frente ao que nos incomodava.

            A verdadeira mudança iniciou-se quando começamos a nos sentir políticos também. Não são os eleitos que governam o país, somos nós em primeiro lugar. A insatisfação pôde ser rebelada em forma de soluções, manifestações, IDEAIS, mas principalmente: participação. Não estamos em um regime anárquico, porém tivemos o poder suficiente para manifestar nossas aflições em forma de verdadeiras ações modificadoras. Prezamos a mudança, contribuímos como cidadãos por meio de verdadeiros projetos de leis eficientes, estudamos a arte da política para leigos, iniciantes, até nos tornamos doutores e amantes deste ofício.

   Até o momento de eles ouvirem os gritos. E os espaços foram encurtando para o desvio de conduta. E por FIM, chegamos ao FIM. Ao fim dos tempos das vacas gordas egoístas, e damos boas vindas a um pasto por igual.

E hoje é dia de celebrar. Honrar ao momento mais glorioso que nossa nação conseguiu alcançar.

Parabéns a todos nós. E que continuemos trabalhando firmemente para que isso permaneça, prevaleça e perpetue.

Sábado, 19 de fevereiro de 2101 = 1 ano sem CORRUPÇÃO no Brasil.

Malditos ou inocentes?

Por Paloma Tiba

Refletindo sobre as minhas conquistas pessoais nos últimos anos, tenho a certeza que, o meu maior patrimônio adquirido, foram os amigos que fiz na vida. Não construí grandes monumentos em minha trajetória (e nem quero), não ganhei rios de dinheiro, (preciso do suficiente), não tenho e não terei a casa dos sonhos, (abdico desta ambição). Não fui influente na política e muito menos exemplo de ser humano. Mas, para alguns, pode ser que eu tenha sido um dia (ou vários deles) uma heroína. Talvez, em algumas páginas da minha vida, eu tive capítulos de salvar "alguém" da lamentação de um amor não-correspondido ou quando fui a companhia de uma noitada mal sucedida, ou quem sabe nas inúmeras vezes que passei com meus amigos em noites ociosas ao lado de um baralho, cervejas e a grande certeza que tive os momentos mais preciosos.

E as cenas hilárias? As histórias das amigas mulheres merecem um longa-metragem. Você se envergonharia de contar para os pais, mas para os amigos, você se torna o centro das atenções.... Os seus planos, desejos, sonhos, deslizes, medos, fraquezas, impurezas, e todos os seus maiores defeitos lá de dentro. Sim, o seu amigo sabe. E, esta pessoa que mais o conhece – até do avesso, é aquela que você ouvirá os mais profundos conselhos. Assim são os bons amigos - riem das suas desgraças com você, dividem as suas tristezas, apoiam o que você quer ser no futuro, e querem admirar a sua evolução a qualquer custo. Mas, e quando esta evolução precisa acontecer sem a presença contínua dos seus amigos como antes? Com a frequência reduzida, e sem o convívio contínuo. Aí entramos no assunto do tempo...

Inerente à amizade - a distância uma hora pode surgir. Empregos diferentes, responsabilidades diferentes, sonhos distantes, objetivos incompatíveis, ambições desiguais e, uma verdade: a dificuldade de alguns se adaptarem a esta distância e estas "diferenças da vida". A pior consequência disso é a inevitável separação. E repentinamente, aquelas almas gêmeas que eram tão seladas, facilmente tornam-se duas peças que não sem encaixam mais. Há muitos teoremas que defendem as relações à distância. Porém, não é igual. Lembra-se das aulas de Física que um corpo parado tende a permanecer parado?

                                         

Tempo, tempo, tempo. Para quem sente falta de amigos que estão longe, sempre é possível perceber como esta a maior das desculpas usadas. "A FALTA DE TEMPO". Não duvidamos da falta de tempo de alguns, mas duvidamos SIM da forma de como esta "vida" é conduzida para não restar mais "tempo" para cultivar uma amizade. O tempo é o mesmo para todos e cada administra como quer. Culpar o tempo pela falta de contato entre amigos, é o mesmo que assumir as suas fraquezas na matéria de manter os seus "patrimônios". Afinal, você vai ser negligente com os seus bens adquiridos na vida pela falta de tempo? Então por que com a amizade você faria? ... A verdade é que, sem o devido estímulo, qualquer relação tender a desabrochar, perder a linha, a vivacidade e a razão de ser.

Este assunto me faz lembrar a bela canção do Frejat, quando diz: "Meus bons amigos, onde estão? “Cada um fez a sua vida, de forma diferente."... Uns casaram, outros montaram o próprio negócio, uns caíram na armadilha da ganância e realmente preferem um jantar caríssimo e uma viagem para Miami a fazer um programa mais simples com você. Outros esqueceram quem você é, e não se recordam a representação da amizade. Aí indago: Se você acha que atingiu o topo da sua carreira da sua vida pessoal e profissional, você sabia que estas suas "conquistas" você deve também aos teus amigos? Pois assim como a família é responsável para consolidar um caráter e formar a personalidade de alguém, amigos também são.

Enfim, para todos os amigos que fiz na vida, que ainda farei e que felizmente eu cultivo, eu quero dizer que eu tenho sim tempo para vocês. É com vocês que eu me sinto viva, com vocês eu vejo o que eu me tornei.  E mesmo do avesso, vocês nunca deixariam de amar, assim como nunca deixaria de amá-los. Parafraseando Drummond: "amizade é um meio de nos isolarmos da humanidade cultivando algumas pessoas." E é isso que eu faço e sempre farei. Amigo para mim, só pode ser para sempre e muito bem zelado. Eu não aceito a desculpa de tempo, bem como não quero nunca usar para negligenciar minhas amizades. Saber que eu tenho bons amigos e bem cuidadinhos, me faz ter o brilho na pupila e a força na alma para superar qualquer tempestade. É uma pena que para uns, ao longo dos anos, a importância de uma amizade se torne tão irrisória e vaga...

É Frejat, a sua música é muito fiel à amizade. "Cada um fez a sua vida de forma diferente" e as notícias podem ecoar cada vez mais distantes, a cumplicidade cada vez menos conectada. E por mais amor que um dia foi dito, declarado e confidências seladas, o amor sem fim, não esconde o medo...de um dia acabar, de um dia deixar de ser sólido, e de um dia deixar de ser completo e ao mesmo tempo, imperfeito...

Meus bons amigos, eu estou aqui. Para sempre.

Amo todos vocês.

Família

                             Família é importante demais, jamais irei contra a isso. Mas, quero descorrer o quão este símbolo pode ser facilmente perdido principalmente nos dias de hoje.

                 A partir do momento da concepção, sendo ela desejada ou acidental, em guerrilha ou em paz, por união ou osmose, por amor ou ódio, o conceito de "família" sofre uma mutação. Se o protótipo ideal de família seria ter duas pessoas equilibradas, e previamente educadas e, que, teoricamente se amam, e, daí, decidem criar seus herdeiros até o fim, com educação, disciplina, valores, e, claro uma boa educação articulada e crítica, que raios as pessoas insitem em ter filhos a rodo, sendo que, este formato de "família" descrito já foi facilmente sucumbindo? Eu não me conformo como vemos facilmente uma massa de pessoas tendo filhos (voluntariamente ou por acidente) e achando que, na verdade, um bebê, nada mais é do que uma boneca articulada. Pessoas tendo filhos achando que, eles futuramente, serão obrigados a terem o discernimento sozinhos de como ser uma pessoa íntegra, sendo que, este próprio ensinamento  foi ausente para os próprios pais. Pessoas que querem, desejam, sonham, mas que, esquecem que a realidade é totalmente o oposto da fantasia do conto de fadas dos roteiros de Walt Disney. 

               Para discorrer sobre isso eu não quero entrar nos méritos políticos. Sem falarmos do poder de ir e vir, e, pessoas que realmente querem ter filhos e se acham no direito, tudo bem. Este discurso não é para você. A minha aflição é para quem banaliza este assunto - tema que está diretamente ligado a educação - e a integridade de alguém no futuro. E, a consequência disso, nada mais é que, filhos crescendo revoltados, pais alienados, pais que, na verdade não são pais, - pois eles também sentem falta do que não tiveram, e, sofrem angustiados (ou não) por não poderem dar o que também lhe faltou.

                Por isso isso que acredito que, triste por muitas vezes não é perder um pai, uma mãe, no decorrer da vida, acidentalmente. Explicações para a morte não são imediatas. Portanto que, se pelo menos você teve a sorte de ter recebido a educação e os valores que eles quiserem lhe dar. A morte, claro que é triste. Ela traz saudade, é lacuna, é vazio. Mas eu só consigo ver, por um outro lado humanístico que, mais triste do que perder um pai ou uma mãe, (depois de ter explorado uma história de vivência e sabedoria), é nunca ter tido isso por uma negligência do passado. É ter uma "família" só de nome, é carregar um nome que em seu núcleo é só um eco, um nada, paira no ar. Isso eu acho pior, ser um nada, e resultado de um "sopro" inconsequente.

              Não temos muito poder em relação a isso, mas este tema me tira o sono. Não podemos ter um controle da natalidade, bem como não podemos liberar facilmente o aborto por diversas razões ideológicas, (até compreesível muitas vezes) e, também pelo grito dos direitos humanos. Mas o que se pode fazer, é disseminar cada vez mais a importância que é a decisão de colocar um filho no mundo. A responsabilidade é muito maior do que conviver diariamente, levar a escola, e aguentar a rebeldia na adolescência. Criar, é dar ensinsamentos, é mostrar valores, é consolidar caráter.  E, se quem AINDA não tem um totalmente maduro E CONSOLIDADO, imagina o que se pode esperar de gerações futuras tendo filhos sem este modelo. Simplesmente o fim de pessoas críticas, pensantes, e articuladas. E este modelo não está para acontecer, mas sim, "estar acontencendo."

Os 30 anos chegaram - Ela pisou na área sagrada

Os 30 anos chegaram - Ela pisou na área sagrada

Por - Paloma Tiba

Se em todas as idades vivenciamos fatos diferentes, aos 30 anos, nos deparamos com uma fase inaugural. Fase a qual já escolhemos a profissão requerida, parte dos medos tornaram-se juvenis, alguns dos sonhos foram realizados, algumas loucuras perdoadas e até esquecidas. Aos 30 pode-se perceber como a falta de algumas coisas estão mais superadas, outras engolidas, e muitas outras ainda gritam por uma realização imediata; como a viagem sem rumo para algum lugar; o planejamento de um filho daqui uns anos, o início do mestrado que foi postergado, a mudança ou o início de uma nova vida em outro país. De qualquer forma, a ansiedade de fazer logo torna-se mais viva, nada mais pode ser adiado, e é necessário fazer uma maratona contra o tempo.

As lamentações também estão maduras. Lembro-me a primeira vez que chorei pela morte do meu avô, e ainda assim pensei que "falta" sentiríamos apenas de pessoas que já se foram. Aquela ausência que angustia, de você saber que nunca mais verá a pessoa, é forte e intensa - mas o tempo lhe ensina que é superável e pode-se viver com isso. Antigamente o entendimento da morte era mais imaturo, (não que hoje sejamos imune a dor) mas depois de um tempo, você vê que há pessoas que ainda estão aqui, e podem nos causar mais falta às que já se foram. E esta lacuna não nos incomoda mais, pelo menos, não ao ponto de lhe tirar o sono. Afinal, aos 30 já sabemos que pessoas vão e vem. E sabemos que dor agonia, mas passa. Sendo elas vinda de seus pais, seus amigos-irmãos, seu colegas, seus amigos de trabalho. Com a diferença que a esta altura, aos 30 anos, já sabemos os que ficam, os que se importam, os que nos amam, os que podem chorar pela sua falta, e os que podem ir, mas que sozinhos e sem cobranças, sabemos que irão voltar. Hoje também sinto que perdoar tornou-se diferente. Pessoas que um dia, alguma vez, em alguma ocasião nos fizeram mal, não detemos esta pessoa para o nosso hall seleto de amigos. Aos 30 anos o seu meio de amigos está escolhido a dedo - os que entram são preciosos - os que ficam são a maior raridade, e certamente os que se foram, não há mais espaço para voltar.

Aos 30 anos a percepção perante ao mundo também sofre mutação. Até os pecados perante ao planeta que antes nunca nos preocupariam, hoje nos afeta. Depois de passarmos por uma fase che-guevarista e revolucionária de querer mudar o mundo, assentamos. Mas nos deparamos com uma semente brotada de querer fazer diferente, fazer valer a pena. Hoje digo que não perdoo quem não entende que o planeta precisa de um pensamento coletivo, desde a prudência de escolher um governante descente, até a consciência de não jogar papel na rua. A crítica. Isso é algo que evolui para o bem e para o mal também. Tudo é um exagero, tudo precisa de um questionamento, uma discussão. Para todos os assuntos, todas as hipóteses serão analisadas antes da decisão final. E, embora a irreverência, espontaneidade, e inconsequência, também tenham amadurecido - sabemos que se precisarmos "delas" para mudarmos de vida e simplesmente faríamos sem culpa.

Refletindo anos atrás, deparamos com a pressão que foi até chegarmos aqui. A faculdade que precisou ser no tempo certo, a decisão de escolher o que fazer pela vida inteira foi indiretamente imposta, o fator de ganhar dinheiro foi sucumbindo por todos os seus maiores sonhos. E agora? Tudo foi ao mesmo tempo - e não foi questionado como você se sentia perante as mudanças radicais da vida. O único questionamento que fazem a você até você completar a vida adulta é se a sua profissão lhe dará frutos o bastante para criar sua família. Eu passei por todas essas cobranças, fui fraca para enfrentar algumas, e, mesmo assim, quebrei alguns tabus. Agora aos 30, nada mais me trará culpa. Parece que só aos 30 você consolida a sua opinião sobre isso: pessoas têm tempos diferentes, entendimentos diferentes - desejos EM ORDENS diferentes. 

E hoje depois das aulas da vida, os tombos, surras e rasteiras - eu me sinto forte, (mesmo com cicatrizes), mas realizada. Sinto que tenho toda a gana do mundo para alcançar o que ficou para trás. Os sonhos convencionais de casar aos 30, e ter os herdeiros disponíveis nesta idade - eu não preciso fazer agora. Assim como algumas percepções vieram tarde para mim, este assunto também virá. Eu ainda tenho muitos sonhos em meus planejamentos, isso sim ainda me tira o sono....As viagens que ainda preciso fazer, as experiências e amigos que ainda terei, o mestrado que irei abraçar, os estudos em países diferentes que irei explorar. Tudo isso ainda virá, e isso ferve em meus sangue como nunca. E se alguém ousar em dizer que é inconsequência fazer isso aos 30, hoje eu sei que a maior inconsequência COM VOCÊ é o medo de não fazer, e principalmente: estar tão preso em um conceito estabelecido e em uma vida prisão padrão, e virar um morto-vivo em sua zona de conforto.

Daqui em diante esta mulher de 30 não liga mais para as fórmulas. Não espero acertar tudo, mas sei que terei a humildade em aprender o que for preciso, e terei a força para apoiar a vida de experiências que decidi ter. Eu sei que não tenho sonhos padrão, mas isso não importa. Em minhas decisões eu posso não agradar a todos, mas sei que terei muitas histórias para contar e é de disso que vivo - da necessidade de construir um roteiro original da minha vida. Por isso MEUS amigos que até agora acompanharam meu caminho e sabem quem eu sou. (Uma pessoa cheia de sentimentos e vontade de viver). Não esperem nada muito especial de mim, pois parafraseando Lispector " Eu vou seguir meu coração". Não me façam ser que eu não sou, e não me mostrem convites para ser igual, pois eu não serei. Eu não sei amar pela metade, não sei viver pela metade, não sei me doar pela metade, não sei dar um pouco de mim nas coisas. Hoje, aos 30 ,eu aprendi que voar alto o tombo pode ser fatal. Mas prefiro esta fatalidade a viver as coisas racionalmente e medianas. Pois sei que depois de cumprir com todos os meus sonhos que me agitam nestes 30 anos de existência, ao final, eu não serei mais a mesma - e certamente - me tornarei uma pessoa melhor.

Paloma Tiba

Corrupção

Nestes dias perambulava agoniada pensando nos porquês e na origem da corrupção. E na busca incessante de encontrar artigos para discursar, li boa parte deles, e decidi escrever sobre este tema que tanto me incomoda, me aflige e me faz querer encontrar soluções para minimizar este quadro desordenado de desvio de verba pública, principalmente que assola tanto nosso país.

A corrupção é uma prática antiga e muito comum desde a época do Brasil Colônia. Talvez a descoberta do Brasil há quinhentos anos, a prática da corrupção pegou carona, como forma dissimulada de tirar proveito de situações. Há até uma frase interessante do Padre Antônio Vieira (1608-1697) sobre os governantes coloniais: “Eles chegam pobres nas índias ricas, e voltam ricos das índias pobres.” Pois é, e ainda não é esta mesma realidade que presenciamos? Nada mais nada menos do que este mesmo quadro aperfeiçoado e modernizado de corrupção, com ministros sendo jogados para todos os lados, com denúncias de peso sendo manifestadas, e revelações absurdas que poderiam mudar toda a nossa realidade, começando pela miséria do país.

O desvio de verba pela corrupção poderia simplesmente resolver o problema que temos hoje da fome mundial. O Banco Mundial estima que em média um trilhão, eu repito, um trilhão, seja desviado pelas mãos sujas de personagens corruptos, que mudam o rumo de qualquer nação. E numa dessas, penso nos maiores malefícios que traz a corrupção, além da própria verba sendo sucumbida. É quase um genocídio de pessoas em razão da corrupção e vou explicar os porquês. Se uma pessoa que comete um delito sendo um assalto, algum crime, algum deslize, ela paga por meio de uma pena. Certo? E aquele que comete delito(S) em massa para toda uma sociedade?


A prática da corrupção é um crime que deveria exigir severa punição. Com o desvio de verbas, além de deixar de lado investimentos importantes para um país como aumento de rodovias, aeroportos, investimentos vitais para o equilíbrio de uma sociedade como a devida atenção à saúde pública, educação, saneamento, segurança. A falta de ação positiva nestes setores é quase privar uma população à felicidade. E no nosso país, ainda não falamos de crimes de gestão, mas não seria razoável pensarmos que privar uma sociedade de um bem estar é um egoísmo e um crime assim como o hediondo?
Eu defendo que muitas ações poderiam ser feitas e até são cogitadas. “Como por exemplo, aquele projeto de lei ficha limpa, é um PL que prevê que todos os futuros políticos, não tenham “passado sujo” para se eleger... E mesmo o a CPMI, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, criada por alguns senadores e deputados, que prevê a fiscalização de atos corruptos, por meio de uma comissão estável. Certamente isso daria certo, mas para colocarmos ordem em todos os setores seria necessário realmente uma faxina dentro do sistema, uma reordenada em tudo aquilo que conhecemos, a começar por:

No nosso sistema eleitoral o candidato fica muito próximo do eleitor. Este contato não deveria existir de nenhuma forma. E neste ponto vemos claramente como o “jeito caloroso e amigável do brasileiro” não deveria existir. A corrupção deveria levar à pena assim como disse antes... O medo de cometer atos corruptos deveria ser a principal coibição da prática. Temos o grave problema da impunidade em nosso país, e este fator antigo que leva cada vez mais a práticas repetitivas e destemidas dentro do governo e em outros setores. E por último, no Brasil, o Presidente pode eleger até vinte mil cargos de confiança dentro do poder. Para quê? Nos EUA são cinco mil e na França apenas quatrocentos... Como pode?

Agora caímos na armadilha de uma próxima eleição. Já sabemos de todos os trâmites, as artimanhas estão explícitas, e o interesse de um candidato entrar na política, é óbvio, pela facilidade de negociações para o furto do dinheiro público. E o nosso papel? Qual atitude falta do ponto de vista da sociedade para mudar esta realidade. Eu não creio que essas manifestações sejam como os estudantes da USP fazem sobre o impedimento da PM na Universidade. Não há necessidade neste grau e desta forma. Se compararmos o que foram os caras- pintadas na época do Collor, vimos uma ação em conjunto, unificada, com todos indignados por uma única causa e lutando por um mesmo ideal. Ainda não é por aí..

Certamente é difícil achar a chave da mudança, mas certamente caro leitor, se entrarmos no discurso de aceitar a corrupção quieto e simplesmente continuarmos na prática de criticar a política sem oferecer melhorias, aceitarmos solenemente à situação dos gestores do país roubarem nosso bem estar, onde vamos parar? Enquanto todos os dias, pegamos os transportes coletivos lotados e muitos deles sem qualidade, reclamamos da falta de rodovias nas estradas, indagamos sobre o valor excessivo de impostos, da falta de investimento em saúde pública, em números reduzidos de aeroportos, sentimos e choramos doídos pela miséria e fome... Tudo isso, torna nossa culpa a partir do momento que devolvemos o nosso Silêncio como manifestação. E por fim, nos tornamos coniventes à corrupção.

Atitudes como a não aceitação desta realidade, a luta pela mudança, a participação popular em audiências públicas, a sociedade civil se manifestando e a não aceitação de cabeça baixa, frente a estes roubos descarados, podem contribuir para uma sociedade que luta mais por ações e não aceita mais ser privada de seu bem estar.

Alguns dados que encontrei para ilustrar meu texto:

Com aproximadamente R$ 50,80 bilhões desperdiçados com a corrupção, o Brasil poderia bancar:
· 24,5Milhões de alunos das séries iniciais do ensino fundamental,
· 129 mil escolas das séries iniciais do ensino fundamental, com capacidade para 600 alunos,
· 57,6 mil escolas para séries iniciais do ensino fundamental, segundo o modelo CAQI.
· 160 milhões de cestas básicas,
· 209,9 milhões de bolsa família em seu valor máximo ( R$242)
· 918 MIL CASAS POPULARES!

Jornalismo?

O Curso de Jornalismo é sem dúvida um dos mais procurados entre os demais e em todas as universidades que oferece boa ou má formação... E aí eu pergunto: O que é esta “boa” formação? Partindo do pressuposto que o jornalismo é uma profissão que não exige o diploma para o exercício. E quando eu indago sobre esta “boa” formação, eu destaco vários fatores. O primeiro deles é que a bagagem que o jornalista deve carregar para ter conteúdo suficiente para seguir a profissão, não é ensinada ou oferecida ao longo do curso, isso depende totalmente da afinidade e pré-disposição do estudante. Quase todo o repertório para se consolidar um jornalista, o estudante deve fazer por si só, lendo, estudando, se munindo de informações, devorando livros em diversos temas, ser um verdadeiro rato da informação. E depois, num segundo momento, deve se atentar as técnicas de escritas, formas de linguagem, teoremas e tudo mais.
A grande preocupação em torno desta formação em massa de jornalistas é que isso pode acarretar no desapontamento e infelicidade na profissão. E isso pode acontecer justamente pelo profissional tentar entrar no mercado de trabalho e se deparar a uma exigência profissional diferente e abusiva àquela pelo qual a graduação o qualificou. Pedem mais de um lado, e do outro, o que se tem para oferecer neste início de carreira imatura, é muito pouco.

Nas faculdades de jornalismo temos aquela metodologia de leituras de clássicos obrigatórios, como a História da Imprensa, técnicas de reportagem, clássicos do cinema como Cidadão Kane, e algumas pérolas mais. E não temos como grade nas aulas, um aprofundamento em nossa própria língua portuguesa, não há na um ensino aprofundado em outra língua, não há conteúdo extra no curso de jornalismo, que faça deste profissional um verdadeiro jornalista da vida real. O que intensifica a qualificação, parte deste próprio indivíduo num treino incansável de escrita e leitura. Infelizmente a faculdade não faz deste profissional hábil para escrever sobre qualquer tema, ou mesmo ter a postura crítica no momento de discorrer sobre um assunto. Por muitas vezes, aquele profissional que têm talento e bagagem para se tornar um grande repórter, ou mesmo para ser âncora, pode se decepcionar no mercado do estrelismo. Pois chegar neste patamar, além de percorrer um grande caminho no jornalismo, contamos com outros quesitos importantes para ingressar em algumas áreas, como: a boa influência, passagem em outras áreas no jornalismo, e muita, mais muita bagagem cultural.

Hoje lidamos com uma saturação no mercado, mas por outro lado, também vemos um crescimento grande em agências e assessorias de comunicações, um leque de oportunidades variadas para o exercício da profissão que vão desde trabalhar com mídias sociais, até ir para o lado de Relações Públicas e eventos. E estes novos jovens se formando, tem a noção disso? Eles querem isso mesmo? Eles estão deliberadamente prontos para trabalharem neste mercado, em diferentes áreas, por qualquer preço, ou estão previamente avisados que sem uma boa especialização, fluência em línguas, muita cultura, eles serão meramente números...

A falta de especialização é outro ponto agravante. O deslumbre na formação em jornalismo, não pode ser associado somente aos trabalhos nas grandes mídias impressas, televisivas, ou de grande impacto. Revistas especializadas em diferentes meios com na ciência, área de logística, tecnologia, música, artes, e até games, sofrem pela falta de especialização de profissionais escrevendo sobre estes temas. E para ter o “know how” suficiente para escrever sobre estes assuntos específicos, voltamos novamente à questão do princípio, a falta de conteúdo de muitos jornalistas.

Para ser mais clara, eu gostaria de dar um conselho para os novos parceiros na profissão. Talvez seja válido repensar se realmente vale a pena a primeira formação em jornalismo. Entenda que em nenhum momento eu desmereço a categoria, o jornalismo é o meu grande amor, porém, é preciso de mais fomento para este amor se tornar forte e maduro, antes que se torne passional...

O meu conselho para este novo profissional é: Tente escolher outra área de grande interesse, que proporcione grande conhecimento em um tema específico, e seja um entendido neste assunto. Busque pelo diferencial. Posteriormente, se achar necessário, faça uma especialização ou um curso complementar em jornalismo e seja diferente no mercado de trabalho. Estude muito, leia aquilo que ninguém lê, seja um incansável, chato, curioso. Mergulhe na literatura, história e política, seja insatisfeito, inquieto, e lembre-se: depender de um curso para escrever bem, para ter boas ideias, ou mesmo para ser capacitado para atuar no meio do jornalismo, não é um atributo ensinado, mas praticado unicamente por você.

Felicidade, sim!

Por Paloma Tiba

Temos uma única fórmula para ser feliz e realizado? Não. Mas a neurociência já diz por meio de vários estudos, que felicidade não está linkado com sucesso profissional, reconhecimento, ou mesmo muito dinheiro... Aquela sensação quando você conquista ou compra algo, é só um estado de êxtase, que logo passa quando se adquire outra coisa. É como uma dependência química. Aliás, o marketing nada mais é do que uma dependência química, onde entramos na cadeia de comprar e comprar e comprar e no fundo é uma grande farsa da felicidade.
A verdadeira felicidade mora em coisas simples, em valorizar aquilo que é seu por natureza, seus prazeres, seus pequenos gostos, admirar gestos. Mensurar a felicidade é saber pesar o teor de emoções POSITIVAS e comoventes que se tem, como amigos, um amor saudável, ver o pôr-do-sol. Admirar um bichano, rir de graça...
Por isso, se eu pudesse dar alguns conselhos para potencializar um estado de felicidade, eu diria... Use filtre solar SIM, mas se permita se jogar no sol... Mas faça antes que seja tarde de morrer opaco na praia...


Desfrute do poder da juventude...
Conheça parte das coisas daquilo que falaram para você que era proibido, (mas claro, com devida moderação) se jogue no rio nu, exerça seu maior poder de demagogia perante a escola, e lembre-se: O sucesso está mais relacionado com o poder que você tem em fazer amigos do que o poder do diploma que você exibe pendurado. A maior parte das vezes, bons amigos te levam a mais lugares, do que uma Harvard pode te levar...

Cresça...

Entenda de uma vez por todas que há pessoas com intenções diferentes no mundo. Se comover com tristezas, se lamentar por desastres e sofrer por tragédias são sensações naturais. Mas antes de culpar a gestão do país pelo crescimento demasiado da violência, pelos acontecimentos pandemônios, faça um trabalho voluntário! Estudos já comprovam a eficácia que traz ser altruísta e o aumento no teor positivo emocional que proporciona fazer o bem! Pare de reclamar, faça alguma coisa!
E nada vida profissional, saiba ter o controle de uma situação. Você tem que ter o controle de expor seus pensamentos, mas, se não for possível, não se aborreça, e muito menos se lamente quando seu chefe for intragável. – Chefes precisam mostrar o poder, e eles têm mais dificuldade de entender este conceito de felicidade, por acharem que o poder e o dinheiro são responsáveis desta alegria. Então, não se permita entrar no vírus mortífero da raiva dele!
Entenda também que reunião de trabalho só pode ser útil quando ela é resumida e concisa. Caso contrário, ela é uma perda de tempo sim! Temos que administrar nossa postura de ouvir sermão de ditadores, que vão falar muito! E por muitas vezes, você não terá poder nenhum de manifestação. Lembre-se que ter uma opinião, (sem esquecer-se de ouvir a dos outros) é muito importante. Entretanto, a maioria dos chefes tem o maior prazer em contrariar comentários...



Coma....
Um dos grandes prazeres reais da vida está dentro de uma prazerosa pizza, uma fervorosa feijoada e um irresistível churrasco... E lembre-se: quando você desfruta do prazer exagerado e formidável da comida, você se desfaz do poder da estética. Então, coma o quanto quiser, engorde de felicidade e quebre todos os espelhos! A moderação ela é digna de respeito, mas que mal faz se der o luxo de ser feliz comendo essas delícias?

Use seu corpo
(da maneira que lhe permitir)...

Mulheres – Se conheçam o máximo que conseguirem e sabe por quê? Um homem só saberá te satisfazer se você souber onde te satisfaz!Tem felicidade maior do que se conhecer e saber lidar com aquilo que mais te dá prazer? Então, autoconhecimento, também entra no conceito de felicidade! E homens: Esta também vale para vocês, pois mesmo quando a inércia chegar, você ainda terá muito que aproveitar graças à ciência!

Exclua pessoas do seu núcleo de convívio, que pensam que felicidade é bem material. Pessoas deste gênero entram em competições de ego, onde não existe nem mais a busca REAL da felicidade. Existe o “ser mais do que o outro”, e “ter mais e melhor do que o outro tem.” Selecione quem estará ao seu redor. Sabia que o poder de alguém feliz, exerce uma força maior do que podemos imaginar?


Cuide de conhecer o maior número de lugares que você conseguir: Afinal de contas, viagens tem um poder indescritível de fazer-nos admirar prazeres simples, de mudar sua ótica perante o mundo, e também, somente viajando que você irá saber em qual região do mundo, você se sentirá mais realizado, satisfeito e principalmente...COMPREENDIDO!


More em São Paulo no início de sua carreira,
Assim, fica mais entender que viver na insanidade da correria atrás do PIB, não traz felicidade, aprenda que ser feliz é ser simples, quando se der conta disso, vá para outro lugar...

More na índia uma vez,
Entenda o poder da espiritualidade, da meditação, do presente que faz para alma, saber ficar quieto e em paz consigo mesmo, a outra grande artimanha da felicidade. Mas mude-se, depois de ter feito a graduação do conhecimento psicodélico,

More em Amsterdam na velhice;
Desta forma você entenderá detalhadamente como há pessoas que são felizes de graça, e em Amsterdam, é possível ver esta liberdade de felicidade, de fazer o que quer, sem cobranças e limitações!




Entenda que a velhice vai sim chegar para você! E você sabia também que pesquisas afirmam que os velhinhos camaradas são mais felizes na melhor idade, do que no auge do poder da juventude? Mais outra prova que não vai ser a plástica, e nem naquela estética surreal que lhe fará mais feliz... Logo, cuide para não ser uma pessoa chata, insuportável, que só sabe falar de princípios, conduta ética de vida, beleza, e dinheiro! Entenda que sua vida inteira é um estágio de alegria para chegar à velhice feliz...

Se pergunte sempre... O que me deixa mais feliz? Alimentar o PIB (produto interno bruto) do meu país, trabalhando desenfreadamente e levando a recompensa de uma depressão desgramada? Ou ter uma vida mais tranqüila, admirando os verdadeiros prazeres e fomentando o meu FIB (felicidade interna bruta.)??? Hein?


Entenda quando eu digo em torrar no sol sem o filtro solar – Não é um conselho de falta de proteção e nem displicência com relação à sua vida. É simplesmente VIVER. Da maneira mais simples, sem CULPA E FELIZ que for possível interpretar.

Big Mentira com molho especial!

Andando pelas ruas de São Paulo, sabe o que eu achei em frente à uma igreja...Um drive thru da ORAÇÃO...Para os Paulistanos cansados, tristes e desorientados num dia aleatório na capital Paulistana, e que precisam de uma oração rápida, deem um pulo rápido na Domingos de Moraes sentido centro. Não é tirar sarro da fé alheia não! muito pelo contrário, isso já é um bullying de graça contra a fé das pessoas! Como é possível esta massa corrosiva de pastores corruptos, quererem usar da fé da população para ganhar um dinheiro suado, de quem troca a grana do pão para contribuir com o dízimo...

 E agora ainda tem mais, pois além de propagar a mentira, eles também vão contribuir com o melhoramento de São Paulo...Pelo adensamento de veículos na região, daqueles que decidem parar para ir no...DRIVE THRU!

O Jornalista

Já diziam que advogado acha que é Deus...E jornalista... QUE TEM CERTEZA!
Por Paloma Tiba
Eu amo minha profissão!De verdade! Eu adoro a atmosfera do jornalismo. Mas como tudo na vida, existem algumas coisas que nos irritam...Como por exemplo: Sabe quando existe aquela roda de jornalistas juntos, e vira aquela competição infernal de conhecimentos e ostentação advinda de filmes, cultura, personalidades, acidentes, famosos ...E tão logo vem o bonzudo dizendo : “ eu já entrevistei fulano, eu conheço sei lá quem” ..Daí você já reconhece o “campeão ferrado da roda”...Exatamente aquele que vai se gabar de trabalhar num lugar de maior glamour do que o seu, ou tentar de alguma forma mostrar que está por cima de você...E são estes mesmos que vão tentar fazer de tudo para colocar um assunto ou personalidade que você não tem um conhecimento tão profundo e vai te dizer: - “Nossa que absurdo você não conhecer isso”..... Ahhhhhhh!
Poxa vida! Eu sou jornalista e não o Google!..Claro que o nosso carro chefe é a informação, mas que tal confessar que não sabemos tudo, estamos SIM aprendendo cada vez mais, e melhor, não de tudo um pouco, e sim MUITO de tudo! E o mais real disso tudo, é saber ter a coragem de confessar honestamente que para muitos assuntos, somos sim verdadeiros APRENDIZES ou até mesmo IGNORANTES!
A melhor aula para o jornalista deveria ser antes de trabalhar na gestão da informação, trabalhar a postura da HUMILDADE!!!!

São Paulo

São Paulo...

Empurra empurra estampado na estátua, empurra empurra no metrô, é de saco cheio das “notícias da grande capital”, é a saudade do interior. É a guerra de acelaração contra o tempo, é a guerrilha de atraso para o carnaval, é a sorte de ter emprego, é o engarrafamento sem igual.

É ser gay e ter uma parada, é estar parado e só ver gay. É a vida de vida agitada, é São Paulo para mais uma noitada.É TERRA insana, inquieta, cheia de egos e poetas. Calada de verdade só mesmo domingo de manhã. Metrópole de afogamento, que aglomera, exaspera, expulsa e acolhe.

Mas como não admirar São Paulo, por ser tanto em cada pedaço, e por carregar estes pedaços em cada um.São Paulo. Terra minha que tem meu apreço, mas também meu desprezo. Que sofre nos dias de frio, vendo almas peladas desabrigadas em cada esquina. São vários casacos de pele e mais ainda peles sem eles.

É a cidade paradoxal.

Amor e desamor.

Relacionamentos

Por Paloma Tiba

O que se tornou uma relação hoje em dia?

Sabemos desde sempre, do poder da individualidade masculina, a autonomia que existia na decisão dos homens e o quão eles eram e são domados pelas próprias vontades. Pois bem, este teorema é de praxe para qualquer um. Então, quais foram as coisas que mais mudaram depois da alforria feminina perante a sociedade, e o que explica necessitarmos cada vez mais do mundo ciber para nos aproximar das pessoas?

O homem por muito tempo foi excluído de qualquer tipo de conceitos pré- estabelecidos e difamação, qual pudesse denegrir e conduzí-lo a algum julgamento “errôneo” de seu comportamento. Ele não era censurado, ele tinha a mulher como submissa, e possuía o poder da casa. Desde a alforria da mulher deste mundo machista, o mundo conheceu o novo universo feminino, destes, quais muitas outras mulheres ainda se surpreendem. E deste nicho, ocorrem no mínimo três vertentes para análise:

1- A mulher tornou-se um subproduto protótipo da espécie masculina, querendo atingir seu grau mais elevado de insanidade e sujeira,

2- Ela criou um novo pólo para a sociedade pensar; o do desprendimento, da não necessidade do outro, da arrogância de ser dona de seus próprios atos e não mais chorar por amor...

3- E por fim, ela quer crer na ideia da auto-suficiência, achar que pode viver somente com o álcool e com as amigas. (para esta hipótese, entramos na sub - questão ciber, qual vou explanar mais para frente).

Meio a esta questão, eu cogito: Será que muitas mulheres realmente um dia tiveram tanto rancor do silêncio da repressão, passado de geração para geração, que pelo código genético, transpuseram toda sua insatisfação para se vingar em uma única vida? Desde quando o poder de coleta seletiva (definição de mulher por escala de reciclagem) do homem para com as mulheres vem causando poder nas consciências das próprias mulheres?

Sim, porque elas simplesmente querem pegar a parte mais execrável do homem, e tomar para ela. Ela bebe da maneira mais grosseira, flerta explicitamente (muitas vezes apenas para mostrar que “pode” perante a concorrência), quer ter o poder de controlar o próprio corpo e falar que pode ter um rodízio infinito de parceiros...

Pois é, mas se para tantas escolhas temos que arcar com tantas consequências, infelizmente esta decisão não foi um consenso geral feminino. Se mulher reclama que hoje em dia não existe mais cavalheirismo, CESSOU OS HOMENS CORDIAIS, não existe mais romantismo... Então, isso só pode ser decorrente a quê? Mulher não quer a autonomia de encher a cara e se ver livre da coleira bucetal?Então pague a conta, e chame o indivíduo para ir ao motel! Curtir uma farra momentânea, qual sempre é a mulher que terá que se preocupar... Por isso que quando a barriga crescer, pode ser que não seja somente de uma pilsen a contração...mas uma ação que originou de alguma noite insana...

Este discurso está longe de irmos contra àquilo que conquistamos. Mas afirmo mesmo que fomos longe demais. Acho que esta aceleração de parceiros, esta vida corriqueira de quantidade e facilidades, tornou-se tudo uma conquista barata. Pulamos as fases mais gostosas e MAIS DELICIOSAS DE TODAS AS ETAPAS. ..Não é o julgamento de ser solteira e ser dona de seus atos, mas sim não mais relevar a chance de uma oportunidade qual pode ter sido lançada, e por uma pressa, ou para se ver livre da concorrência e não conter os extintos, a mulher faz aquilo qual se arrepende e novamente se vê no lixo deplorável da reciclagem.

Segunda parte - Muitas mulheres podem ainda achar que sou radical, claro, qual o problema de uma mulher perder os limites em função das drogas/ bebidas? Afinal, segundo dados verídicos do AA, as mulheres nunca tiveram tão propensas ao álcool como nesta geração... Sim, temos problemas, temos diferenças e temos que saber lidar com estas diferenças. Estas atitudes estão acarretando uma infinidade de problemas no comportamento feminino. Esta falsa estabilidade de troca de parceiros qual acontece desenfreadamente... não pode ser natural. .

Os valores das mulheres estão transcendendo toda e qualquer conduta, e este reflexo obviamente nós vemos nos homens. Claro que somos espelhos do comportamento deles. Há sim muita oferta barata, um rodízio interminável de picanha de graça, coxão mole tem de sobra, pizza já virou balela, e nunca respeitaram tanto a coletiva seletiva... Assim que somos hoje! separadas por nicho, consumidas, armazenadas em grandes compartimentos solitários, onde daqui a pouco a indústria vai nos querer de volta para o mercado...

Terceira parte – Por mais que as mulheres hoje tenham posições louváveis, e seus grandes automóveis possantes, e saem com as mesmas amigas que pensam igual a elas (e eles) na noite, não adianta. O espaço aumentou para a mulher, certo? Errado!!!... O que aumentou foi a lacuna nos corações...A conviver com as incertezas, aceitando vários numa noite, tomar um porre, fazer besteira, foi o aumento do álcool e amnésia, foi a perda de valores, foi a falta de chance...A pequena chance que ainda tínhamos de compactuar alguma coisa sincera vindo do outro.

O outro agora se tornou inexplorável, e antes de pensarmos que ele pode nos trocar por outra, nossa medida de precaução é fazermos o mesmo. Aceitamos diversos parceiros, para não ficar para trás...Pois é, agora entramos naquele aspecto final PROPRIAMENTE DITO. Estamos realmente retrocedendo. Já que ainda não temos máquina de blindagens de corações pós-moderno para esta realidade impulsiva, temos a internet! Que para este cenário, infelizmente favorece algumas pessoas.

Por que será que o convívio entre pessoas que se conhecem via internet tem aumentado tanto? O que as pessoas procuram ciberneticamente, que não encontram num encontro normal? Sabe o quê?O RESPEITO, A VERDADEIRA ADMIRAÇÃO, CONHECER O QUE A PESSOA TEM PARA AGREGAR, EU FALO DE CONTATO "REAL, VERACIDADE NOS OLHOS"...O poder da internet nunca esteve tão presente para este momento que vivemos. E para quem pensa que este cenário é apenas para quem não tem a melhor aparência, engana-se. As pessoas estão querendo alcançar ou consertar esta obstrução que acontece e convivemos com ela, para se relacionar com as pessoas da forma antiga. Propiciando um bom papo, alinhando interesses, compactuando conhecimentos, para depois um possível encontro e outras coisas a mais...

Reafirmo que não faço apologias, eu descrevo a realidade como uma voyeur, que gosta de ver os fatos , como eles realmente são. E obviamente, está bastante farta disso tudo...

Por fim, pode ser que aconteça um surto geral dos sexos. Pode ser que em um determinado momento, o boom vai acontecer efetivamente para ambos. A falta se tornará tão insustentável, e os corações tão cansados e calejados do mundo ciber, que sentiremos falta do retrô...

Deixo minha mensagem para aqueles que ainda sentem esta lacuna... E mesmo sabendo desta realidade, ainda sentem a falta de olhar nos olhos, e uma vontade no âmago de mudar esta situação. Situação que se tornou tão próxima pela realidade virtual, mas tão fria e distante daquela qual idealizamos e no fundo sentimos falta...

Contradições

Como falar de direitos dos animais, em um país que sente fome? Como falar de política ambiental e sustentabilidade, se a maioria não se sustenta com o salário mínimo? Que política deve ser inserida para uma consciência uniforme?

Este é o Brainstorm das contradições!

Meio a esta questão, estava pensando o quão é difícil conseguirmos alcançar uma forma de falarmos sobre estes assuntos, conscientizando a massa, frente a esta desenfreada desigualdade que vivemos. Acredito que a primeira maneira de obtermos uma linguagem comum é: partindo para a reeducação. COMO? Esqueça as imposições colocadas na sua cartilha infantil até a vida adulta de doutrinas...Desde as mais básicas como: ter um animal silvestre é legal...É super bacana ir pescar apenas pelo simples prazer de matar um ser...Esqueça aquela falsa praticidade que aquela lasanha congelada apresenta, por trás daquela embalagem que ninguém sabe onde vai parar... Esqueça tudo o que tudo te disseram sobre isto –

Esqueça, apague, comece de novo...

Após presenciar um debate sobre o tráfico de animais silvestres e ler um pouco a respeito comecei a refletir.. Este comércio ilegal existe há muito tempo e são fomentados por quem? Quem compra, por qual meio e como? A reposta é bem simples...Os compradores qual fomentam este comércio, são famílias que criam à cultura que ter um animal silvestre é bonito, é exótico e advém de status. Ou seja,obviamente, o falso moralismo vem da classe alta principalmente; qual a necessidade de criar um animal deste e para que fim tirá-lo do habitat natural???

Para tentar conter este tráfico, quais já sabem quem será o consumidor final, foram criados alguns meios fakes de maquiar o sistema. Daí pensamos: estatisticamente o tráfico tinha diminuído, pela diminuição de denúncias, menos ocorrências... ERRADO! Foram criados os Criadores Comerciais para estes animais silvestres, qual fazem o comércio (sem fiscalização nenhuma) ou seja, qualquer um compra a preço altíssimo.E como se não bastasse, há também os criadores consevacionistas, qual, tem por objetivo, retirar o animal que está em ameaça, cuidar e devolvê-lo seguramente a natureza.Pois bem, o que era para ser uma medida, tornou-se um comércio sem fim. Pois estes animais são vendidos ILEGALMENTE para a classe burguesa, QUAL AINDA ALIMENTA A CULTURA.

Mas isto ainda não é o pior. Há cultivo desta cultura sendo massificado cada vez mais. Há pessoas que não entendem o que esta corrupção pode causar mais para frente, como em Belém do Pará. É absolutamente proibido ter fiscalização no comércio destes animais, sabe por quê? PORQUE ESPANTA TURISTA! Mas quem vai ter o poder de eloqüência o bastante para falar para estes indivíduos o malefício que estão fazendo com a natureza? O nosso presidente? Qual também cria animais exóticos no seu paradise particular...

Não há como apenas a "mass media" expor o tema de responsabilidade social, consciência ambiental, e tudo aquilo que na teoria já sabemos....Não adianta as empresas fazerem investimentos para este setor,(mesmo sabendo que será abatido do imposto) sendo que a mentalidade das pessoas não entende esta mudança. E não entende por que não vem o problema como DELE.Exemplos mais banais como: pichar o muro de alguma casa, jogar uma bituca de cigarro no chão. Realmente, o problema não é dele.

Volto ao tema central DE REEDUCAÇÃO...

Sabemos destes e de milhares de outros problemas acontecendo freneticamente. Sabemos da última concessão que a natureza nos deus para cuidar de vez do nosso planeta, pois nosso tempo está cessando. Sabemos que se todos os países adotassem a postura yanke como filosofia de vida, não restaria mais nenhum de nós para contar histórias. Sabemos, sabemos, sabemos... E o que faremos para mudar? Não é só de MAIS E BONS GOVERNANTES que precisamos para nos APOIAR, não é só na mudança de postura do parlamento que nossa conduta vai mudar perante o mundo. É a sua mudança individual, é a evolução da consciência, é a nossa mudança de postura, para um mundo melhor para todos nós.

(CONTINUA...)

Liberdade

“Liberdade - O ser humano se diferencia dos outros animais pelo telencéfalo altamente desenvolvido, pelo polegar opositor e por ser livre.

Livre é o estado daquele que tem liberdade.

Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.”

(Jorge Furtado)

Se liberdade é estado de felicidade, então eu questiono: a busca da felicidade plena existe?

O conceito denotativo da liberdade, jamais poderá ser discutido com seu significado na prática. O discurso de liberdade está intrinsecamente ligado à valores, que destoam em comportamento e crenças de pessoas. Cada um decide o que quer para si desde sempre, independente de leis ou qualquer outra coisa.

Na visão do ex-ditador Adolf Hitler, liberdade era poder. Era fazer aquilo que sua mente manipulava. Era como uma fervorosa força, uma desenfreada paixão por domínio entre as pessoas, e convicções extremistas e ideológicas de "possuir". Uma conquista que independia da vontade alheia, do respeito, de qualquer outra menção que envolva ética, ou elementos normais que consideramos soberanos em sociedade.

Toda a arquitetura planejava por ele, trouxe um resultado devastador, assim como sabemos. Deste fato, o que cada um absorveu para si, além da história contada? Se isso é um tema atemporal que sempre volta. A atitude deste ditador, diz muito sobre liberdade. O quão a liberdade está atribuído a objetivos, mesmo que eles possam tornar uma megalomania insana de poder desenfreado.

O fato histórico existe, assim como existe pessoas aderindo os preceitos Hitlerianos até hoje. O neonazismo ainda permeia e toda esta atividade em torno de uma ideologia que brotou a anos, ainda tem vida. O que podemos concluir? Que algumas pessoas absorvem como entendimento e conhecimento é diferente para outras. E agora eu pergunto: o que Hitler tinha em sua mente para querer manipular e aniquilar uma nação com seu vírus corrosivo chamado nazismo? Independente de discutir razões, o que ele tinha convicto era um "objetivo".

Até onde vão seus sonhos e seus objetivos? O que você pretende atingir com eles? Dentre suas metas, faz parte obedecer a preceitos de respeito, olhando ao próximo, mesmo que ele lhe cause repulsa e dor?Ou a revolta da vingança, fará com que você perca todos os seus escrúpulos e valores?

Che Guevara talvez foi um exemplo de audácia, de lutar pela sua liberdade e pensando na liberdade do próximo. Longe de defender o comunismo, ou enaltecer teorias Marxistas, mas pensando claramente , ele teve um objetivo de liberdade claro para si. Objetivo que não se perdeu nas primeiras dificuldades que apareceram em sua frente. Objetivo que compreendeu entender as limitações do próximo, sem infeccionar o caminho do outro...

Vivemos muito dentro de convenções que nos faz questionar entre o que é certo o que é errado. São os velhos paradigmas que nos limitam, intimidam, e nos fazem temer até onde podemos ir para conquistar os nossos desejos.

Falta definir aquilo que você acha certo dentro dos seus parâmetros, defendedo o que você quer para si, e alcançar. Se não há lei que rege o bastante, qual poderá parar e controlar seus atos.Crie sua própria e corra atrás. Eu afirmo isso em qualquer âmbito da vida. Objetivo de emprego, de melhor condição de vida, de buscar algo melhor para si, de atribuir IDEOLOGIA EM SUAS AÇÕES, de estender a mão ao próximo. Os grandes pensadores e pessoas que fizeram marco na história, são pessoas que tiveram grandes objetivos independente de audaciosos ou não.

Esta linha tênue entre a liberdade,objetivo e felicidade pode ser uma discussão interminável. Eu repito: até onde vai seu poder de conquistar o que você anseia? E em qual momento da vida você vai parar de discutir sobre a política do seu país e se revoltar contra ela, dando a uma vida politizada por si só.

Você já começou a fazer algo para mudar? Como um trabalho voluntário para pensar no coletivo, cujo não nasceu com a mesma condição que a sua,ou vai continuar no discurso que o governo é uma merda falida, que o sistema está todo errado e liberdade virou utopia...

Autencidade

AUTENTICIDADE

Podem me chamar de extremista, radical na forma de como encaro as coisas, ou defendo o meu ponto de vista... Mas segue explicitamente o meu teorema.

Sim eu tenho barriga, e sinceramente não é uma barriiiiigaaaa gigante, mas também não é das menores, mas tenho, e não vou ficar andando igual uma idiota numa esteira de academia e ainda sem sair do lugar para perder peso. Também não vou carregar peso para manter a forma... Prefiro me exercitar com algo que me tire do lugar, como ir a um parque... E além do mais tenho minha casa para arrumar e uma rotina de trabalho e estudo árduo para me exercitar o bastante. Algo que requer uma ginástica perfeita.

Celulite? hummm tenho sim, são minhas com orgulho! E se alguém reparou, ou melhor, se algum homem reparou, certamente foi em sonho, pois nunca sairia com um homem que prefere mulher sem celulite a uma mulher algo mais para oferecer... Comida? Sim, já fui a restaurantes chiquetosinhos, mas saí de lá com algo me faltando além da grana excessiva..Prato preferido? Arroz, feijão, bife, purê, e farofa. E claro, uma cervejinha...

Acho moda fútil. Só serve para expor aquilo que nunca teremos, ou para ajudar o comércio da anorexia e bulimias... Prefiro comer o que sinto vontade,e andar com artigos que eu escolhi. Eu compro o que tenho vontade e faço meu estilo, nos padrões que eu acho certo e errado. ODEIO HOMENS BOMBA! Acho muito horrível querer atingir um padrão de corpo que disseram para você que é bonito...Quem falou que ter aquelas coxas no braço é bonito? E aquelas veias saltando para fora, é muito nojento...

O pior, é quando eles malham tanto mais tanto e ainda usam aquelas camisas justinhas by hering t shirt kids age 6, apenas para ressaltar as bundas no braço. Péssimo. Estes caras ainda são tão narcisos, que provavelmente no Motel, com a mina mais gata (e tosca), através do reflexo no espelho, eles estarão admirando a própria beleza grega. Afinal, você acha que alguém poderia ser mais belo que ele próprio?

Sem contar os uniclass que estão infiltrados na Vila Olímpia e agora deram para contamiar a Vila Madalena... Estes estão subdivididos em facções. A maioria não tem onde cair morto, mas precisam estar lá, para exibir para a Elite seu poder aquisitivo de beber seu dinheiro com glamour. E estes seres, são aqueles que se souber conversar, digo, se não estiver inflamável de tanto álcool, são papos dos mais esdrúxulos. Exemplo? Música eletrônica. Ou seja, cadê a música?Uma vez ou outra até vai, mas o cara deve ouvir isso para dormir! Não é preconceito, É CONCEITO FORMADO !

Roupas? Tem que ser de marca não é? Afinal, eles usam diesel, mas nem para a gasolina tem dinheiro para colocar no carro zero que comprou à prestação em quatrocentos meses! Ai que nojo... Ai...Bombado, mimado, anta...

Sexo? Ahhhh! pera aí, estes nichos de homem, te confundem facilmente com uma profissional Augusta/Indianópolis. Culpa das mulheres? Também, por desvalorizar muito o universo feminino. Mas eles ainda carregam um percentual maior de culpa, por não saberem o que é admirar uma mulher com veracidade. Por isso, querem ir para cama da maneira mais grosseira, dormem e trocam o nome de manhã.E nem pensem que este tipo liga no dia seguinte. Ele tem memória de peixe,parente da Doris!

Estes babacas, não sabem o que são atos singelos de carinho. Eu falo de gestos, de risadas, de companheirismo, de momentos no sofá vendo filmes, de trocar ideia, compartilhar conhecimentos e discursar sobre a vida. Este tipo de prazer simples não é dinheiro que vai proporcionar... Mas... É do amor de amar a bunda da Raimunda que ele julga que é o tesão ideal por uma mulher realmente gostosa, e para ele , não tem discussão.

Estes gêneros de indivíduos, em geral andam em massa. Se nesta tribo tiver um mais quietinho que os demais...Cuidado. Ele é O TRAINEE da massa corrosiva DOS NARCISOS que querem destruir os que ainda tem salvação...Ahhhh, e é deste mesmo que eu vou ter dó e uma afeição.É justamente aquele com a calça larguinha, camisa HERING basic, tímido, all star,de óculos,desencanado, que os supostos amigos estão levando para balada para pegar a mulhereda.Das duas uma, ou este cidadão posteriormente vai se tornar um membro deste nicho ( ou lixo, como preferir). Ou ele larga o clã da putaria, para ir na busca incessante da mulher parecida com os princípios dele. Às vezes, demora a vida toda, às vezes não vêm. Daí, ou ele muda de ideia e vai para a tribo dos prostitutos, ou vira gay. Espero que largue o clã, assim ainda sobra mais caras decentes para mulheres decentes.

Sabe que estou demasiadamente farta desta grande massa de futilidade e homens supérfluos. Lacoste que me perdoe, mas aquele jacarezinho poderia sair do logotipo e abocanhar todos ELES...

Assim como afirmei, algumas mulheres contribuem na distorção da imagem da feminina. Não há necessidade de exposição e nem de sentar em cima de um cara sem calcinha para seduzir. É mais sedutor ser uma Bridget Jones atrapalhada, engraçada, romântica e fiel, a uma mulher laboratório Demi Moore que precisa colocar silicone até no ânus para chamar atenção.

Homens contemporâneos que me desculpem, mas acho difícil, quase impossível, encontrar parceiros que ainda conseguem compactuar amor. É quase raro aqueles que ainda conseguem zelar pelo sentimento... ser honesto, não chamar a suposta namorada de polícia, desligar o telefone falando "eu te amo", e estar na cama com uma biscateira.

É realmente difícil encontrar pessoas propícias a entregar-se verdadeiramente ao sentimento mais sublime que existe.

Se alguém ainda souber qual eu estou falando, não só adivinhe, mas tente compactuar...

O Imigrante

O imigrante

Vendo sua camisa amassada, percebi a falta de amor;
Pelo sotaque malhado - percebi a migração,
O prosperar de um sonho, certamente a escolha mal feita,
Com sua voz, ouvi a nitidez da esperança e a vontade de vencer.
Mas infelizmente o esforço não basta - na terra da sacanagem.

O ar da inocência, que tanto quis sair da pobreza,
Chegando à imensidão, depara-se com a corrosão,
Do sujo, do mal lavado e dos pés descalçados,
Dos casacos de pele desfilando,
E das peles sem casaco faltando...

O susto o toma e o impulso o consome,
O medo e a falta de chance de voltar o tornam grande...
Cresce a potência dentro da impotência,
E quando se exaspera buscando saídas,
Ele já está mudando de vida...

Adeus ano velho! - 2007

Ano que muitos acontecimentos me paralisaram... Foi quase um tratamento de choque de emoções. Além de mestrados aprendizados....Neste grande ano, dormi mais de 18 horas, “perdi” um grande amigo, comi exacerbadamente, fiz amigos que tornaram-se minha família...Aprendi a chorar mais, falei para o meu pai, mãe e irmã o quão são elementares na minha vida...Tornei-me jornalista...Nunca falei tantos “amo –te” para os meus amigos...Revi minha família, apreciei bons vinhos, joguei muito baralho e vídeo game, conheci pessoas interessantíssimas...Revelei meu amor incondicional pela culinária oriental, completei mais um ano na empresa dos meus sonhos. Fui muito amada, amei demais... Aprendi a lidar com meus erros, chorei com eles.. Estabilizei com meu emocional, acreditei mais em mim. Convenci-me que não quero compromissos com ninguém, além de cuidar dos meus estudos...Deixei UMA MICARETA me levar pela primeira vez na minha vida, mas confesso que me arrependi.... Sorri ,dancei, gritei, conheci muitos lugares, observei muito, ri muito, como sempre, cultivei meu espírito ativista-altruísta, doei muitas coisas para quem precisava,orei,tive mais crenças, joguei fora as cartas que me machucavam,deixei evidente aquelas que me emocionam... Despedi do passado, abri as portas para as novidades.... ESCREVI E PUBLIQUEI UM LIVRO.....escrevi contos, fui muito ao cinema, vi exposições que me emocionaram, dei as boas vindas a minha rotina poética...ganhei muitas coisas, agradeci todas elas, tomei chuva, dormi na praia, saí para a noite e só voltei na outra,fui,cantei muito no carro com as amigas...gastei muito dinheiro (mais do que deveria),mas controlei os gastos supérfluos. Conheci bandas, fui a shows, fiz algumas coisas que mesmo Deus duvidando ele estava ao meu lado quando executei....Mas fiz... Afirmei minha atitude e como fui feliz este ano. Mesmo uma pessoa que amava muito ter partido para outro plano. Chorei demais por isto,mas aprendi que pessoas vão e vem e temos que reservar espaços para o que aprendemos com elas e o que vamos doar também... Ri demais... !Caramba como eu curti este ano e como ele me curtiu....Posso dizer sem medo de errar,que este ano foi o mais intenso,emocionante,inesperado,fantástico de todos. O que mais me deixa estarrecida após este ano de muitas conquistas, derrotas, emoções, foram as pessoas que eu transitei neste meu caminho. Cada uma com sua essência,cada pessoa com sua poesia. A todos os amigos que eu fiz, em especial este ano,quero agradecer.Pois com certeza,cada conversa,cada momento no café,cada conselho dado ou ouvido são de suma importância para esta singela aprendiz que sempre vai prezar pelo sentimento mais sublime de todos.

A AMIZADE.

PALOMA TIBA

Pensamentos...

Quando algo te paralisa, te comove exageradamente... Certamente pode ser a primeira coisa que se passa na cabeça....Chega! – Nunca mais..Não quero-Será que nosso coração e nossa emoção estão usando o superlativo para demonstrar uma reação que pode ser remetida como sentimento negativo ,como – ódio- rancor- mágoa –orgulho ferido-... Mesmo sendo difícil, é possível abolir sentimentos que possam denegrir meu verdadeiro modo de pensar... Felizmente ou infelizmente, pessoas passam nas nossas vidas para nos deixar lições, sendo elas em princípio boas ou ruins... E essas pessoas vão embora de alguma forma, mesmo que não achemos explicação imediata para isso...

Ninguém até hoje subiu degraus e amadureceu somente com alegria....tristeza faz parte da evolução,do nosso próximo passo....As pessoas que transitam nas nossas vidas, são diferentes no modo de pensar,e de agir, no modo de ser e principalmente no que procuram quando as encontramos ...Numa dessas, que podemos cair em um atrito,e em uma adversidade de buscas....Nestas horas, cabe a nós distinguir o que pode nos fazer derrubar e o que pode nos servir para nos transformar em pessoas melhores para evoluir e ter parâmetros de experiências para ajudar o próximo.....


Quando falo neste altruísmo afetivo, remeto à minha teoria sobre luz... Algumas pessoas realmente têm o papel de fazer enxergar soluções além do que as demais podem.... A explicação mais congruente para as adversidades.... Temos que encontrar diferenças para nos encontrar...

Não me importa mais pensar, se é relevante o modo de como você me achou ridícula ao me declarar para você... Felizmente eu fui leal aos meus sentimentos... O que resulta em uma evolução... Longe de te ver como – “Desculpe, você perdeu para próximo”.. Eu fiz – sei que mexeu com seu egocentrismo-ÓTIMO -Mexeu com o meu também, pois tirei de mim algo que o que sentia era por você,e dentro de mim isso só resultaria em algo mal solucionado.

Passamos muito tempo da nossa vida analisando de forma tão calculista e projetada, a reação alheia....A forma como se vai agir, se irá resultar na soma do narcisismo.E o que ganhamos com isso? Quanto mais transparente fomos com nossos instintos mais seremos felizes e melhor relacionados com nossas reais vontades. A melhor relação é aquela que podemos rir de nossos próprios erros e acreditar-nos próprios anseios..

Sem precisar de alguém cutucando nosso ego e dizendo que; não vive mais sem seu oxigênio.
Isso não é auto suficiência - é auto aceitação. Discernir entre felicidade pessoal e felicidade somada com outra pessoa. Temos que estar bem estabelecidos com nosso eu pessoal e atribuir uma felicidade como presente, para contemplar a alegria que já FLORESCE em nós...

Torna-se mais fácil pensar que já temos o mérito pelo ar que respiramos, pelo ar que nos consome, pelos amigos que conquistamos, pela família que insiste em almoçar no domingo... E não pelo carinho que pode durar uma semana, uma noite, uma hora, ou em um breve superficial eu te quero momentâneo.

Felicidade é mais do que andar de mãos dadas e fazer planos... É mais do que sentir apego, e mais o que ter alguém que supra carência sexual, afetiva... Felicidade é mais do que sonhar em encontrar O PAR ideal... O par ideal pode ser você mesmo....Afinal,que falou que ser feliz é só no encontro da sua metade...Quem te falou do seu ideal?Ou ele foi mais um protótipo criado apenas para saciar seus desejos?Aqueles que você não consegue por que realizar sozinho?

Felicidade – Aceite as diferenças como elas são...entenda que ninguém pode morrer por não encontrar ninguém perfeito e nem viver por alguém que cria a sua perfeição.

Aceitar as coisas simples-  já é felicidade - estar entre as coisas que você conquistou, entre os sorrisos que você projetou, até pelos corações que você partiu e pelos que partiram o seu. Por uma antítese, passar por infelicidade é intrínseco ao ser feliz plenamente. É auto conhecimento, é ludibriar os sofrimentos, é acreditar de novo, é se reerguer após a queda, é a satisfação nos pequenos detalhes e não nos sonhos utópicos.

É evolução...

Compreenda seus momentos passionais, solitários, de tristeza, de angústia, de perdição, de inconformismo querendo derrubar sua estrada, para somente te provar o quanto é bom estar...
Vivo.