10/05/2011

São Paulo





São Paulo...

Empurra empurra estampado na estátua, empurra empurra no metrô, é de saco cheio das “notícias da grande capital”, é a saudade do interior. É a guerra de acelaração contra o tempo, é a guerrilha de atraso para o carnaval, é a sorte de ter emprego, é o engarrafamento sem igual.

É ser gay e ter uma parada, é estar parado e só ver gay. É a vida de vida agitada, é São Paulo para mais uma noitada.É TERRA insana, inquieta, cheia de egos e poetas. Calada de verdade só mesmo domingo de manhã. Metrópole de afogamento, que aglomera, exaspera, expulsa e acolhe.

Mas como não admirar São Paulo, por ser tanto em cada pedaço, e por carregar estes pedaços em cada um.São Paulo. Terra minha que tem meu apreço, mas também meu desprezo. Que sofre nos dias de frio, vendo almas peladas desabrigadas em cada esquina. São vários casacos de pele e mais ainda peles sem eles.

É a cidade paradoxal.

Amor e desamor.

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